terça-feira, 5 de setembro de 2017

NECK DEEP IN FILTH premiere track on UNITE ASIA!


While Nepal is known mostly for its Himalayan mountain range, beautiful landscapes and unique culture, it is also a hotbed for one of Asia's heaviest music scenes. Over the last 2 decades, the country has churned out quality bands in every genre from death metal to powerviolence. The result of which is NECK DEEP IN FILTH, which represents members from different music scenes of Nepal, joined together to create a bludgeoning, powerful sound that will appeal to fans of both hardcore punk and extreme metal. However, the band also holds a political edge, as the lyrical content is written in a way to make outsiders aware that this little mountain country isn't as peaceful as it seems.

Their first single was recently premiered on Unite Asia, along with an interview that chronicles the history of the Nepali scene.


NECK DEEP IN FILTH was formed in 2016 when members of various Kathmandu-based punk, hardcore, and death metal bands came together to play politically-driven hardcore/punk. Members Vishal (vocals) and Sushil (bass) were a part of one of the first Nepali punk rock band, Inside 2 Stoopid Triangles, which also contained members of US grindcore band Chepang at the time. The two also share a past in metallic hardcore juggernauts Jugaa whereas guitarist Sandesh and drummer Sanjay were recruited from Squirtguns and Asphyxiate respectively.

Having initially met through shows and sharing practice spaces, since Kathmandu is such a small place, the band quickly settled in together and began to forge a sound that is reminiscent of the dark hardcore of Integrity, Cursed, Alpinist as well as the violent rage of Left For Dead, Haymaker & Sick of it All. The band takes influences from different ends of the extreme music spectrum to create an unrelenting, punishing wall of sound with tremolo riffs, breakdowns, blast-beats and frantic screaming – all packaged in a very mid-90’s style production. The EP was recorded in their rehearsal spaces while their bassist Sushil recorded, mixed & mastered the material, resulting in a sound that is definitive of what DIY means in the third world.

To promote the upcoming release of the EP, the band has played some well-received shows in their city, which boasts one of the best metal & punk scenes in South Asia. Self-released CDs of the EP will be released when NDIF plays The Pit on Sept 9. The artwork is made by Dib Gurung, known for his work with Chepang, and reflects the strong political views of the bands by showing a member of a minority community surrounded by bullets and the Nepali flag. As vocalist Vishal puts it - “We’re living in a society filled with racists, misogynists, and hate filled ultranationalists. We’re surrounded by scum. Hence, NECK DEEP IN FILTH.”


Neck Deep In Filth
(Self-Titled EP)

Genre: Hardcore Punk
Location: Kathmandu, Nepal
Release Date: Sep 9, 2017
Label: Sef-Released
Format: CD, Digital

Track - List:

1. Adder Tongue (Intro)
2. N.D.I.F.
3. Built on Wrongs
4. Diet of Ignorance
5. Praise the Tyrant
6. Holy Mother Corrupt Child

TOTAL RUNNING TIME: 16:38

Lineup:

Vishal – Vocals
Sushil – Bass
Sandesh – Guitarist
Sanjay – Drums

Links:


HUMAN (Heavy Metal - Feira de Santana/BA)


Banda: HUMAN

Início de atividades: Setembro de 2007

Discos lançados: “Leaving the Shadows” EP (2012), “Sad Modern World” (2016)

Formação atual: Pedro Neto (vocais), Níass (guitarras), Rafael Sampaio (baixo), Clauzio Maia (bateria).

Cidade/Estado: Feira de Santana/BA


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Rafael: A banda começou a partir de um encontro casual entre Níass e Clauzio que se conheceram numa viagem de ônibus por volta do ano de 2007. Eles logo perceberam que tinham uma grande afinidade musical, principalmente em relação à banda DEATH, que inclusive foi inspiração para o nome da banda, e ao BLACK SABBATH. Ambos já tocavam respectivamente guitarra e bateria e queriam compor algo com base nessas e em outras influências. O segundo passo foi ir em busca de um vocalista e de um baixista. Pedro Neto foi apresentado por um amigo em comum entre ele e Níass e assumiu a vaga nos vocais. A busca por um baixista continuou por um tempo, a banda sofreu algumas mudanças nesse setor, até que, em 2010, eu fui convidado por Níass, que já tocava comigo em um cover do LED ZEPPELIN, para fazer parte da banda.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Rafael: Em geral a falta de apoio, já que a cultura musical predominante em nosso estado não favorece ao estilo, o que acarreta em espaços limitados para shows de Metal e, muitas vezes, eventos com estruturas que não permitem uma boa divulgação do trabalho das bandas.

Outra grande dificuldade, em minha concepção, que, provavelmente, boa parte dos artistas no underground enfrentam, é “serem ouvidos”. O público, em geral, se prende aos grandes medalhões do Metal e não se permite ouvir o “novo”. A modernidade e toda sua pressa também faz com que as pessoas não mais consumam música como antigamente. Nesse sentido, é preciso convencê-las muito rapidamente que vale à pena parar para ouvir a sua música.  É um desafio e tanto, mas espero que a HUMAN esteja conseguindo atingir de forma positivas as pessoas nesse quesito.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Rafael: Feira de Santana já teve uma cena metálica muito forte e felizmente vem pouco ao pouco tentando retomar esse rumo. Nos últimos anos tem acontecido diversos shows de metal na cidade, inclusive durante os dias de semana. A estrutura e o público têm melhorado. Sobre o Rock em termos gerais, há festivais importantes, como o Grito Rock e o Feira Noise, que acontecem com regularidade. Além disso, alguns bares têm dado mais espaço para as bandas locais que possuem uma proposta autoral.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Rafael: As grandes bandas do mainstream estão progressivamente “pendurando as chuteiras”, mas no underground o Metal resiste e constantemente surgem bandas das mais diversas vertentes. Além disso, há muitas bandas na resistência fazendo, com frequência, turnês regionais, nacionais e até mesmo internacionais. A verdade é que enquanto existirem garotos e garotas que se sintam deslocados, pessoas inconformadas com o sistema, que desejem expressar seu inconformismo e sua indignação através da música pesada, o metal nunca morrerá.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Rafael: Mais apoio ao metal nacional tanto da mídia especializada quanto do público, que precisa dar maior atenção ao que surge no cenário underground. É preciso está mais aberto às novas bandas que aparecem, ser mais receptivo, dar uma chance e escutá-las. É necessário se conscientizar também que a melhor forma de apoiar a cena é comparecendo aos shows e comprando os materiais das bandas. No mais, é necessário investir em melhores estruturas nos eventos e ter um olhar para além do eixo sul-sudeste. Há muitas bandas boas, por exemplo, no norte e nordeste brasileiro.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Rafael: Antes gostaria de agradecer em nome da HUMAN a oportunidade de falar sobre a banda e divulgar nosso trabalho no Metal Samsara. Quero também parabenizar Marcos Garcia pela iniciativa e por manter a chama do Metal acesa através do seu site. Espero que os leitores curtam a entrevista e o nosso som, fiquem à vontade para divulgarem e compartilharem nossas canções e muito obrigado a cada um de vocês pelo apoio.


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EP : Leaving The Shadows:

Álbum: Sad Modern World:

Lyric Video:  Sad Modern World: https://www.youtube.com/watch?v=xXeQPEKozG8

EINAR SELVIK: releases "Snake Pit Poetry" EP on Oct 20th!


On October 20th, By Norse Music will digitally release a two-tracks EP from Einar Selvik containing an acoustic version as well as the complete studio version of his much requested piece "Snake Pit Poetry", written for History Channel´s VIKINGS and Ragnar Lothbrok's fatal encounter with a Northumbrian Snake pit. The song features the extraordinary talent of Icelandic singer Hilda Örvarsdottir, a featured soloists on film scores such as Man of Steel (Hans Zimmer), The Eagle, Babylon AD, Mortal Instruments, Colette (Atli Örvarsson) and 300: Rise of an Empire (Junkie XL). 

The EP will also be available as a 10-inch vinyl with etched B-side, exclusively in Wardruna's online stores and the upcoming European tour!


Visit the WARDRUNA online stores here: 


Source: ByNorse

RUI CAMPOS (Guitar Orientated Rock/Metal - Recife/PE)

Banda: RUI CAMPOS

Início de atividades: 2016 (carreira solo),

Discos lançados: “Som do Anjos” Single (2016), “Sem Limites” álbum (2017)

Formação atual: Rui Campos (vocais, guitarras)

Cidade/Estado: Recife/PE


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Hoje estou trabalhando sozinho. Foi algo diferente para mim, mas entendi que deveria tentar, pois desta forma poderia me sentir mais livre para ousar. Por mais que meus parceiros de banda fossem ótimos, esse era o momento que precisava fazer algo mais pessoal.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Infelizmente o cenário nacional ficou restrito e extremamente comercial, deixando muito aquém as músicas, os vocais. Poucas são as oportunidades para novos artistas e visões diferenciadas, atualmente, são raros os novos músicos que se destacam, principalmente no Rock.

Não tendo o apoio da mídia, seja qual ela for, e nem de grandes empresários dispostos a investir, ficamos a mercê de eventos isolados e das redes sociais, onde estas se tornam ainda mais ingratas para as bandas desconhecidas.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Hoje estou morando em Jundiaí (SP), e estou montando uma banda para tocar minhas músicas, mas assim como na maioria das cidades o espaço é difícil e suado. Precisamos sempre trabalhar com cover para ganhar alguma abertura, visibilidade, e posteriormente introduzir as músicas autorais.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Não entendo como o fim do Metal, pois sempre existirá pessoas que curtem o estilo, onde este sentimento vai passando de geração a geração, mas concordo que o crescimento do Metal está estagnado, ficando restrito ao seu público fiel, que não morrerá nunca.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Em primeiro lugar entendo que um dos principais problemas do Metal hoje no Brasil, é o próprio Metal, se o estilo for um pouco diferente o preconceito impera, e quando o estilo é mais leve (como o próprio Hard Rock), ai é que o Metal mais pesado se afasta.

Entendo isso como uma grande perda de oportunidade, se trabalhássemos juntos, como montando shows para divulgação em conjunto, não com separação de estilos, mas intercalados, existiria um conhecimento mútuo de todos, e novos fãs iriam surgir e compartilhar os trabalhos.

Isso não se aplica só para shows, também do compartilhamento nas redes sociais, sempre que posso estou divulgando vídeos de bandas que conheço e eles divulgam também o meu material, isto ajuda pois o meu público vai conhecendo eles, assim como o deles vai me conhecendo.

Vejo também trabalhos excepcionais de pessoas como Gleison Junior, Marcos Garcia, Juli Moraes, Sidnei Santos e muitos outros que não citei aqui, que lutam para manter o Metal vivo, fazendo trabalhos magníficos, mas que infelizmente são oásis no meio de um deserto tão árduo (mas continuo a acreditar que o trabalho realizado por eles alcançara uma projeção ainda maior).

Hoje são raros os empresários que se arriscam, a maioria fica com o lucro certo. Se não fizermos nada, ficaremos dependendo de uma mudança natural no status quo. E acho que isso não vai acontecer, se a cena continuar tão distante.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Para terminar gostaria de falar para os leitores que ousem sempre, se permitam conhecer novas caras, novos gêneros musicais, as grandes mudanças do mundo sempre foram promovidas por aqueles que saíram da zona de conforto, e abraçaram as possibilidades que o novo e o desconhecido tem a oferecer.


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E todos os streamings mais conhecidos (Apple Music, Amazon, Google Play, entre outros)

EYELINER (Hard Rock/Glam Metal - Sorocaba/SP)


Banda: EYELINER

Início de atividades: Inverno de 2012

Discos lançados:The Eyeliner EP” (2017)

Formação atual: Ray (vocais), Tony Alex (baixo, backing vocals), Zafra (guitarras, backing vocals)

Cidade/Estado: Sorocaba/SP


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Ray: O Tony é o melhor para falar como começou a banda, mas como eu entrei eu posso contar: foi muito louco, se tratando do mundo em que vivemos hoje em dia, eu na estava a tentando montar uma banda e havia impresso alguns anúncios, e quando levei até uma loja de camisetas no centro da cidade, eu encontrei um cartaz com um Gene Simons vestido de Uncle San, e com cartolas e ternos glams (risos), e então eu arranquei aquele anuncio da parede e corri entrar em contato com os caras. A partir daquele dia nada foi como antes na minha vida, eu havia encontrado os caras com a mesma vibe que a minha.

Tony: A banda começou com um sonho de garotos, todos nessa banda nascemos com esse destino, não escolhemos, só aceitamos (risos). A música é um refugio, e a arte sempre teve armas o suficiente pra melhorar o mundo. Podemos ver a expressão no rosto daquelas pessoas quando ouvem um riff de guitarra rolando por aí, algumas confusas, outras prestando atenção, e outras simplesmente balançando a cabeça, bom, isso é um começo... Éramos bem mais novos, queríamos fazer algo que incomodasse e chamasse a atenção, assim nasceu o EYELINER.

Zafra: Eu conheço Tony desde o Ensino Médio, e foi nessa época que ele me convidou para ingressar na banda que ele estava formando com uns amigos. Na época eu estava ensaiando com uma banda de Thrash, mas eu queria seguir outro caminho. O convite dele caiu como uma luva, visto que nós tínhamos gosto musical bem parecido e compartilhávamos do mesmo sonho de Rock ‘n’ Roll. Demoramos a engrenar, foi um ano de ensaios sem vocalista, mas quando percebemos que a hora tinha chegado nós resolvemos fazer um anúncio impresso com a foto do Tio Sam dizendo “We Want You!” vestido de Gene Simmons. Ray atendeu ao pedido e assim o EYELINER tomou forma.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Ray: A dificuldade é sempre abrir espaço, o primeiro contato...

Tony: Na verdade isso que chamamos de cenário nada mais é do que a realidade do nosso país, assim como têm pessoas que lutam pelas coisas, também tem aqueles que não querem nada com nada. Não nos fazemos de “coitadinhos”, não reclamamos que “não existe lugar pra tocar”, não vivemos de síndrome de “ninguém me ama, ninguém me quer”, nós vemos, agimos, contornamos a situação, damos a volta por cima, fazemos acontecer! O que acontece é que a música ainda serve como comércio, como atrativo lucrativo pra grandes casas de show, e cabe a eles escolher quem ganha grana ou não. Ah, respondendo então: ganhar grana (risos).

Zafra: As coisas estão indo bem agora, mas o que costuma ser uma complicação é o fato de às vezes algumas casas preferem bandas cover e acabam deixando as autorais de lado. Mas isso nem sempre é um problema grave porque quem tem esse pensamento muda de ideia depois do show.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Ray: Sorocaba e região realmente tem grandes casas de show, e grandes produtores culturais que realmente não deixam o Metal fora de foco por aqui, mas dá pra transformar isso em algo muito maior eu acredito.

Tony: Sim, sempre trabalhamos duro pra que isso sempre aconteça, e desde que saímos em tour já fizemos quase trinta apresentações, a banda só toca se tocar... Quanto as casas muitas oferecem uma estrutura básica, porém, em termos de ética, algumas deixam a desejar, outras nem sabem o que é...

Zafra: Temos feito uma tour desde o começo do ano promovendo o nosso EP (“The Eyeliner EP”, que é nosso primeiro registro oficial) e até agora foram dezenas de shows. Tocamos em casas dos mais variados tipos e em várias cidades, mas é perceptível como alguns lugares tem mais engajamento do público do que outros. Nossa terra natal, Sorocaba, já foi muito melhor nisso, mas é triste ver tradicionais casas de show fechando, por exemplo. Por isso nós expandimos para outros lugares.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Ray: Uma grande bobagem, esse tipo de comentário tem inclusive desaparecido das rodas de conversas, acho que esse “susto” já passou (risos), uma prova é são as bandas que tem aparecido por todo mundo representando muito bem o gênero.

Tony: Ter uma banda é a mesma coisa de ter um emprego, ainda mais pra muitos artistas consagrados que trabalharam durante 30, 40, 50 anos... Alguns ainda estão na ativa, já se consagraram e serão pra sempre eternizados, até hoje ouvimos Elvis Presley, acontece que alguns precisam de férias, outros se aposentam e alguns simplesmente não dão conta. Todos sabemos que viver de música não é fácil, e as grandes bandas são empresas que se mantém como podem, e nem sempre é apenas com música... Todo trabalho cansa, mas se haver reciprocidade a coisa rola, do contrário cada um se vira como pode. Se adaptam ao novo.

Zafra: Fãs de Rock/Metal nunca vão acabar. É só uma questão de se adaptar aos tempos e saber procurar suas novas bandas favoritas porque nem sempre elas vão aparecer na TV como as antigas costumavam. Ou então às vezes uma banda antiga acaba, mas isso pode ser interpretado apenas como uma passagem de tocha para geração mais nova.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Ray: Falta lutar, uma luta incansável, diáriamente estamos trilhando esse caminho.

Tony: Na verdade, vivemos uma realidade diferente da de 30 anos atrás. O Brasil sempre teve muitos artistas talentosos, músicas que serão eternizadas. Porém, temos uma cultura muito ampla, muitas tribos de diversos gêneros. O que precisa pra dar certo pro Rock em geral é o que todos nós sabemos: há de haver algum movimento, algo que lembre o Reino Unido dos anos 70, ou até mesmo Seattle dos anos 90, algo que desperte o interesse nos corações e na alma de jovens. Sim, o futuro sempre será a nova geração, sempre são eles que podem mudar ou inovar. O EYELINER é um exemplo disso. Estamos fazendo a diferença, queremos incendiar os corações dessa galera e fazer Rock ‘n’ Roll para o mundo.

Zafra: Tem melhorado gradativamente. Hoje parece ter mais engajamento e vontade de mostrar ao público as joias nacionais. Seria interessante que acontecessem mais festivais de música com apoio de mais empresas porque acabam sempre sendo um ninho de bandas novas e um incentivo para outras começarem. Mas um passo de cada vez, hora ou outra seremos reconhecidos como berço de música boa.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Ray: Conheçam o EYELINER, fazemos tudo o que fazemos pra vocês, falamos sobre coisas da vida, e com certeza você vai se identificar! Sigam o EYELINER nas redes sociais, e ouçam nosso EP!

Tony: Foi uma grande honra poder me expressar e sou grato pela atenção de todos, sem mencionar o prazer de poder conceder essa entrevista para o Metal Samsara, agradeço ao Marcos Garcia pelo espaço, ao Gleison por ter feito essa ponte, e esperamos sua visita em nossas redes sociais e plataformas digitais para ouvirem nossas músicas, interagirem conosco e poder trocar conhecimento para melhorarmos juntos aí nossos ideais. Um grande abraço a todos.

Zafra: Gostaria de agradecer aos leitores, ao pessoal do Metal Samsara pelo espaço e convidar todos vocês a acompanhar o EYELINER pelas redes sociais e ficar de olho para quando o Unstoppable Train passar pela sua cidade!


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PRISON BÄIT (Heavy Metal/Rock 'n' Roll - Paripueira/AL)


Banda: PRISON BÄIT

Início de atividades: 2013

Discos lançados: “Who Da Fuck Are You?” (2014)

Formação atual: Cleyton Alves (bateria), Wilson Santos (baixo), Zenitilde Neto (vocais), em busca de guitarrista

Cidade/Estado: Paripueira/AL 


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Zenitilde Neto: A banda começou em meados de 2013, quando eu conheci uns caras que gostavam de beber e fazer bagunça em qualquer lugar. Nós nos reunimos para tirar um som em comum e tomar umas cervejas, com isso percebemos que a coisa era muito mais profunda do que imaginamos. Decidimos tentar fazer um som autoral e deu certo. Estamos na ativa desde então.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Zenitilde: A dificuldade de todas as bandas iniciantes, recursos financeiros. Nós já conseguimos alcançar grandes mídias e ter um feedback muito positivo, mas a banda é totalmente independente. Estamos a 3 anos preparando material novo, mas justamente o apoio financeiro faz a coisa ficar demorada. Buscamos qualidade e a qualidade é muito cara, principalmente em nosso país.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Zenitilde: Nossa, essa é uma daquelas perguntas perigosas (risos). Aqui em Alagoas, o Rock/Metal ainda vive a época das bruxas. Acham que somos loucos e que nosso som é fruto de meninos mimados querendo atenção. Na cidade de batismo da PRISON BÄIT, Paripueira, o Rock é inexistente e na capital Maceió não se faz força pra alavancar bandas autorais. Quando algum show aparece é de cover e com estrutura sonora fraca. Raramente temos eventos com um mínimo de profissionalismo. Isso é frustrante.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Zenitilde: Cara, como disse acima as pessoas estão dando pouco suporte as bandas autorais. Todo mundo quer mais Maiden, mais MOTORHEAD, mais Sabbath. Isso é um boicote. Como você pode cortar novos recursos se os atuais têm prazo de validade? Isso é burrice. A cena Rock/Metal mundial não está no fim, apenas está relutante em mudar seu estilo. Como a tecnologia devorou tudo ao redor, muitas bandas e público ainda tem medo de seu potencial, assim preferem permanecer em sua zona de conforto, onde tudo já está bem e funcionando. Boa parte do público só quer tomar sua cervejinha ao final de semana e curtir um Zeppelin ou Eric Clapton em volume razoável. Cara, estamos falando de bandas de 40-50 anos, algumas que nem excursionam mais e que fundaram todo o conceito que conhecemos hoje, estão em um pilar consagrado, referência. Mas já existem diversas outras que só esperam um olhar visionário para pode escrever sua história. A PRISON BÄIT é uma dessas bandas que busca trazer aquele Rock/Metal divertido, leve e descontraído, como não se vê há muito tempo. Hoje em dia tudo é ideologia na cara e pura opinião barata. Cadê o puro “I Wanna Rock”? Cadê a música pela música?


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Zenitilde: Pergunta tão antiga quanto o SEPULTURA: maturidade. Nós conhecemos o Metal nos anos 80, em uma mudança política forte. Bandas de moleques construíram o Metal que conhecemos hoje. Aqueles moleques de 80 hoje são maduros, mas ainda sentimos falta de bandas brasileiras na programação de grandes festivais europeus. O fato que leva isso a ocorrer é que no Brasil as pessoas tendem a não acreditar nos brasileiros. Nós somos o país da desconfiança, da roubalheira, com isso não nos respeitamos. Se vamos ao show de uma banda em nossa cidade é para ver se eles não vão fazer merda, se não farão vergonha e isso é o retrato da imaturidade. Falta a velha palavra: união. Músicos convidando outros músicos pra tirar um som, partilha de instrumentos com a certeza que o outro músico irá cuidar e acima de tudo profissionalismo. PERL JAM, NIRVANA, ALICE IN CHAINS só são conhecidas porque quando um ascendeu ao sucesso deu suporte ao outro. Nós estamos falando de valores que se veem desde Villa Lobos, onde era necessário sair do país pra provar sucesso, pois o que é da terra não é de “muita coisa”. Maturidade e união, essa é a chave.  


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Zenitilde: Nós somos a PRISON BÄIT de Paripueira, uma cidade que provavelmente você nunca ouviu falar. Somos caras normais, que curtem IRON MAIDEN, BEATLES, MISFITS e todos aqueles dinossauros, como qualquer um de vocês. Mas também somos aqueles caras que curtem ver uma banda nova pra no futuro dizer: eu vi esses caras no começo. Então comecem desde já a se apaixonar por música, pesada ou não. Curtam as bandas de sua cidade e façam críticas construtivas, mostrem que Rock/Metal está vivo em cada bota, cada camisa preta de banda, mesmo que em minoria. Podemos ser poucos, mas estamos em todos os lugares e com a mesma ideologia, ensinar bons valores com uma boa dose de diversão!

Valeu!


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Instagram: @officialprison


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Clipes Oficiais:





FATAL ENCARNAD (Death Metal - Indaial/SC)


Banda: FATAL ENCARNAD

Inicio das atividades: 2008

Discos lançados: “Carnage of War” EP

Formação atual: Marcelo de Oliveira (vocais, baixo), Marlon Bush (guitarras), Gabriel Augusto da Silva (bateria).

Cidade/Estado: Indaial/SC


BD: Como a banda começou? o que incentivou a formarem uma banda ?

Bom, hoje somente eu (Marcelo) sou da formação original. Sempre gostei muito de MORBID ANGEL e CANNIBAL CORPSE, e isso me influenciou a ter uma banda de Death Metal. Eu morava no interior de São Paulo e acabei me mudando para Indaial, em Santa Catarina e conheci alguns amigos que também tinham gostos musicais em comum, resolvemos montar uma banda e estou até hoje com essa banda \m/.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Arrumar shows para tocar para divulgar material. Muitos lugares querem que as bandas toquem de graça.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

R: Em nossa região tem bons eventos e com regularidade, já teve tempos melhores, mas ainda sim existem muitos lugares com shows pela região e com boa estrutura. Não conseguimos muito shows ainda, pois só agora estamos divulgando nosso material, mas alguns eventos parecem sempre dar preferência para as mesmas bandas de sempre e pouco espaço para bandas novas.   


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Bom, não acredito no fim do Metal. Em alguns países, está muito forte.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Falta apoio e divulgação para novas bandas. Somos um pais com boas bandas e excelente músicos.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

A música extrema nunca enfraquece e estamos aqui para provar isso!

Compareça em eventos em shows, compre os materiais das bandas, apoiem as bandas de sua cidade e o Metal nunca enfraquecerá.


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BEASTCRAFT / BLACK ALTAR split: upcoming video and pre-order!


BEASTCRAFT / BLACK ALTAR split prepared for XXI Anniversary of BLACK ALTAR is postponed until November due to creating a videoclip for BLACK ALTAR's "Tophet" song. The scenes for the video were filmed in England, Sweden, Norway, Poland and USA.

Some special guests took part in the recording of BLACK ALTAR's “Tophet” song: James Stewart from VADER, V. Priest from ACHERONTAS, Acerbus from ONDSKAPT, Soroth Northgrove from BEASTCRAFT and Nihil from FURIA.

The split contains XII Hymns of total Darkness, Deathcraft and Nekromancy!

It will be issued by Odium Records as a 8 panels digipack cd with 16 pages booklet, gatefold LP and limited to 50 copies wooden box with cd, vinyl, 2 t-shirts, patch, pin, posters and loads of rarities concerning Black Altar.

Pre-order for the cd and vinyl version at: www.odiumrex.com/webshop



Split details:
BEASTCRAFT "Occult Ceremonial Rites" / BLACK ALTAR "Winds ov Decay" Split

XX Anniversary of BLACK ALTAR

Tracklist:

BLACK ALTAR:
1. INTRO
2. TOPHET
3. WINDS OV DECAY
4. PENTAGRAM SACRIFICE (Beastcraft cover)
5. OUTRO
6. TOPHET – PreEmptive Strike 0.1 – electro version – bonus track

BEASTCRAFT:
7. IN THE HOUR OF THE THORNS (unreleased intro track from 2016)
8. DEATHCRAFT AND NECROMANCY (unreleased track recorded in 2007/2016)
9. BLACKWINGED MESSIAH (previously only released on 7” vinyl, recorded in 2007)
10. BURNT AT HIS ALTAR (unreleased live recording from 2016, taken from the Death is Complete
tribute concert)
11. RESURRECTION THROUGH DESECRATION AND CHURCHFIRES (previously only released on 7”
vinyl, recorded in 2006)
12. …IN THY GLORY (7”, 2017)