segunda-feira, 20 de novembro de 2017

ARMUM (Death Metal - Goiânia/GO)


Início de atividades: 2011
Discos lançados: EP “Infernal Domain”
Formação atual: Camila Andrade (baixo, vocais), Gesiel Coelho (bateria), Guilherme Aguiar (guitarras)
Cidade/Estado: Goiânia- GO


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Camila: A banda teve início em 2011 com o Gesiel, que tinha imensa vontade de ter um projeto voltado para o Death Metal, na época ele era guitarrista, e começou também nos vocais da banda e me convidou para tocar baixo, daí partimos a procura de baterista para fechar a formação como um power trio. O maior incentivo penso que seja gostar muito de Death Metal!!


BD: Falem um pouco sobre o atual EP. Como foi feito a parte de composição, gravação e como foi lançamento?

Camila: As composições das músicas no geral são feitas pelo Geisel, e em estúdio de ensaio são finalizadas e lapidadas com a banda toda. O EP “Infernal Domain” foi gravado ao vivo aqui em Goiânia mesmo, a banda já estava caminhando para quase 5 anos de formação, surgiu uma mini turnê para fazer no Sul do país e como não tinha nenhum material físico optamos pelo EP ao vivo, algo mais rápido. Foi lançado no final de 2016 e agora em 2017, depois da parceria com a Sangue Frio Produções, já está disponível nas plataformas digitais.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Camila: Costumamos dizer que para nós a maior dificuldade está nas constantes mudanças de formação, encontrar dentro do nosso cenário pessoas que encarem a banda e a estrada com a mesma visão proposta desde o início que é tocar por todo o país e fora também. E depois o lado financeiro já que todos nós temos que trabalhar, não podemos viver exclusivamente para a banda e tudo que envolve ensaio, equipamento, gravação, viagens tem custos, muito altos por sinal, tanto para bandas como para produtores.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Camila: Em Goiânia acontece um ou dois grandes eventos no ano que consideram de ótima estrutura, alguns deles já tivemos a honra de tocar abrindo para bandas como KRISIUN, KORZUS, VIOLATOR, e outras, os demais eventos são feitos em pubs e estúdios, uns com bons equipamentos outros nem tanto, mas a galera comparece e as bandas se viram como podem para fazer a coisa acontecer. Tocamos sim bastante em Goiânia, até duas vezes por mês geralmente. 


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Camila: Com certeza o Metal é imortal não vai desaparecer. Os mestres se vão, mas deixam seu legado, suas histórias que inspiram quem está chegando na cena e quem já faz parte dela. Se depender de nós, estamos ai na correria fazendo o possível para isso não acontecer.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Camila: Na minha humilde opinião (risos) o que tenho visto é que está faltando o reconhecimento e valorização da própria galera brasileira ao que tem aqui no nosso país, temos excelentes músicos, excelentes bandas, materiais de qualidade que nem dá para acompanhar. Muitos headbangers têm bagagem e história para compartilhar e acrescentar, mas infelizmente no meio há uma minoria de “dinossauros” do Metal que por que viveram em uma época de difícil acesso aos materiais, que enviavam cartas, gravavam fitas uns para os outros e tal, dizem ter vivido o metal verdadeiro e não valorizam a cena atual. Cada época tem suas características estamos na época de compartilhar, curtir, tudo é acessível, a nossa fase é agora então vamos dar o máximo agora. E que os donos de estúdios e pubs com equipamentos foda, por favor abram espaço para o metal extremo também.


BD: Fale um pouco do recente videoclipe lançado. Como foi trabalhar nele e produzi-lo?

Camila: O vídeo mais recente da faixa “Battle of Armageddon” foi proposto para lançar a nova formação com o Guilherme na guitarra, que tem somado muito para banda já que a parte de produção de áudio e vídeo foi feita por ele. Fizemos tudo de forma bem tranquila coletando as imagens no estúdio de ensaio e o áudio pela Blastbeat Records que é de produção do Guilherme.


BD: Quais são os projetos futuros da banda?

Camila: Tocar sem parar, pegar a estrada, fazer novas parcerias, conhecer galera nova fazer amizades em diferentes regiões do Brasil. E não deixando de lado a produção de um disco de qualidade agora para 2018, com esse material pronto faremos divulgação mini-turnê pelos países latinos e quem sabe Europa!


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Camila: Muito obrigada a vocês do Metal Samsara por mais uma oportunidade de estar disseminando nosso trabalho, fortalecendo o Death Metal, uma hora participar dessa entrevista, para a galera aqui, curtam a página do ARMUM, nos procurem nas redes sociais para trocar ideias, para fazer convite para shows!! Valeu até a próxima...


Links para contatos:



Links para audição:


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Veja o vídeo para “Battle of Armageddon”